domingo, 6 de novembro de 2011

Sonic the Hedgehog 2


Sim, ele está de volta aqui no blog.

Nesse fim de semana ocorre o lançamento do jogo Sonic Generations, que comemora os 20 anos da série, unindo o Sonic do passado com o Sonic do presente. Então, nada melhor do que falar um pouco sobre o Sonic do passado.

Sonic 2 foi lançado pela Sega em 1992 para o Mega Drive. É o segundo jogo mais vendido da história do console, perdendo apenas para seu antecessor, além de ser considerado um dos melhores jogos do Mega e um dos mais bem feitos jogos de plataforma da história. É também o responsável por iniciar a "Guerra dos Consoles" entre a Sega e a Nintendo, que movimentou o mercado na década de 1990.

Vamos ver então o que faz desse jogo tão fantástico.


A história se passa um tempo depois do primeiro Sonic. Durante esse meio tempo, Robotnik preparou novos planos de dominação mundial e a gora, parte em busca das Esmeraldas do Caos para servir de fonte de energia à sua mais nova criação, a estação espacial de guerra Death Egg (uma clara referência a Death Star, da série Star Wars). Ele lança um novo ataque à South Island, com o objetivo de transformar os animais habitantes em robôs-escravos, os badniks, e ajudá-lo em suas buscas,a mesma coisa que ele fez no primeiro.

Só que Sonic não deixará isso passar barato e mais uma vez, ele partirá numa jornada para salvar os animais da ilha e arruinar novamente os planos de Robotnik. E não partirá sozinho dessa vez.

Durante esse intervalo de tempo entre Sonic 1 e 2, ele conheceu uma raposinha de duas caudas, Miles Prower, mais como conhecido como Tails. Agora, eles se tornaram amigos inseparáveis e Tails decide ajudar Sonic nessa jornada, usando suas habilidades especiais e sua inteligência, além de seu avião, o famoso Tornado.

Como já deu pra perceber, esse é a primeira aparição de Tails na série. Ele e Sonic se tornaram um dos exemplos mais clássicos de parceiragem e amizade do mundo dos games, com Tails se tornado um ícone entre os deuteragonistas (os parceiros dos protagonistas), estando apenas atrás de Luigi nesse quesito.

Mas Robotnik tem uma carta na manga, uma arma secreta que se revelará só no final. Você não perde por esperar pra saber o que é.

Se bem que esse jogo tem quase 20 anos. Qualquer coisa, é só procurar no Google.

É, eu sei, não sou bom em fazer suspense.


Se o primeiro jogo já foi um sucesso na parte gráfica, então o segundo foi como se tivesse digivolvido.

O jogo mantém seu clima colorido e alegre das fases, mostrando o clima surreal do jogo. Eles não só se tornaram mais coloridos, mas também muito mais detalhados. Os mais desatentos podem se cair pra trás, principalmente na quarta zona, Cassino Night, um dos melhores exemplos de uso de cores e brilhos num jogo.

As fases também estão muito maiores. Apesar da progressão ainda ser linear, da esquerda pra direita, existem inúmeros caminhos pra se chegar até o final. É sério, você pode percorrer cada ato de várias formas, seja nas plataformas mais altas ou caindo sem parar até o chão. Nas primeiras zonas, não é tão ilimitado assim, mas no percorrer do jogo, você verá que eu não estou brincando.

Mas são nas fases-bônus é que vemos o poder máximo do jogo. Ambientados em um ambiente pseudo-3D, lembrando um pouco o recurso de Mode-7 do SNES, porém mais fraco, esses mini-games mostram que os programadores não estavam brincando em serviço na hora de fazer o jogo.

Os personagens não foram tão melhorados assim, mas também não há do que reclamar deles aqui. Sonic continua rápido como sempre e Tails também ficou legal, principalmente com dois rabos. Os badniks, como sempre, continuam legais porém genéricos. Em compensação, seu chefe caprichou em suas invenções principais, principalmente seu robô usado na batalha final.

A trilha sonora, como se fosse surpresa, está fantástica. Combina bem com cada fase e o clima divertido em geral, além de estar muito bem-executada. Assim como no primeiro jogo, ela foi composta por Masato Nakamura, do grupo Dreams Come True. A música de encerramento, chamada de "Sweet Dream", foi remixada anos depois pelo músico Akon para o jogo Sonic the Hedgehog, de 2006.

Sim, ela é fantástica a esse ponto.


Agora é hora de explicar como o jogo funciona, o que é muito simples.

A jogabilidade não mudou quase nada do primeiro jogo pro segundo. Seu objetivo é correr o máximo que puder no menor tempo possível recolhendo o maior número de aneis que puder. Para isso, você passará por 11 zonas, com as 7 primeiras contendo dois atos, a oitava contendo três, e as três ultimas contendo um. Fácil e bem longo, porém divertido. Mas vocês devem ter notado o uso da palavra "quase", o que quer dizer que houve algumas mudanças.

Antes de mais nada, você pode jogar de três maneiras diferentes, usando Sonic e Tails ao mesmo tempo ou então, só um deles. Mas jogando com os dois, um ou dois jogadores podem entrar no jogo. Some isso aos vários caminhos em cada ato e você gastará um belo tempo em frente à TV tentando fazer os melhores caminhos.

Tanto Sonic quanto Tails, a partir desse jogo, podem usar o Spin Dash, o famoso ataque giratório da dupla, que viria a se tornar uma das marcas registradas da série e a ser usado por vários personagens. É só apertar o direcional pra baixo junto com qualquer um dos três botões, esperar e pronto, você estará usando um dos ataques mais uteis do seu arsenal. Contra inimigos nos quais você não pode pular, o Spin Dash é o melhor ataque, além de poder ser usado para romper diversas barreiras ao longo do caminho.

Agora, lembram-se das Esmeraldas do Caos? No primeiro jogo, elas serviam apenas para obter o final correto. No entanto, elas ganharam um papel mais importante dessa vez. Para obtê-las, você precisa coletar 50 aneis, tocar num Star Post (o checkpoint do jogo) e pular no anel de estrelas que aparece por cima. você será levado para uma Special Zone, onde jogará um mini-game de coletar determinado número de aneis. Se fizer direito, ganhará uma das Esmeraldas. E se coletar as sete (sim, dessa vez são sete) Esmeraldas, poderá se transformar em SUPER SONIC (ou Tails)!!!

Sim, eu tive que pôr em destaque.

Após coletar as sete Esmeraldas, coletar 50 aneis e pular, Sonic se transformará em Super Sonic, uma versão dourada e bem mais poderosa. Nessa forma, Sonic fica muito mais rápido, invulnerável a quase tudo (exceto esmagamento) e mata os inimigos só de tocar neles. Mas ela só dura enquanto você estiver com aneis. Cada anel equivale a uma segundo nessa forma e se seu contador chegar a zero, você volta ao normal.

E não posso me esquecer do multiplayer. Há duas formas de uma dupla se divertir nesse jogo. Os jogadores podem se aventurar nas 11 zonas normalmente, cada um controlando Sonic e Tails separadamente, ou então, eles podem se enfrentar no modo 2P Vs., que consiste numa corrida para ver quem completa zona primeiro. Eles também podem se enfrentar na Special Zone, e ver quem coleta mais aneis. Além da tela dividida na corrida, ainda há itens que não aparecem no modo normal, para aumentar ainda mais a dificuldade do duelo.


É, nem parece que esse jogo incrível foi lançado à 19 anos. Sonic 2 esquentou ainda mais a competição entre a Sega e a Nintendo e firmou a série Sonic como uma das mais queridas da época. Mas a Sega não parou por aí e lançou uma continuação 2 anos depois, apresentando mais um personagem que se tornaria querido por vários gamers ao redor do mundo.

Mas isso é outra história.

A seguir, como um jogo pode ser usado para sutilmente ofender metade do planeta.

Por hoje é só, pessoal!

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