Sim, meus amigos. Amanhã, dia 20 de junho de 2011, um dos mais amados e idolatrados personagens de jogos da história fará 20 anos. E como um fã que sou, decidi entrar no clima e falar do clássico que mudou a história dos videogames completamente.
Sonic the Hedgehog foi lançado para o Mega Drive em 1991 pela Sega. Era mais uma tentativa da empresa de bater de frente com a Nintendo e sua mascote, Mario. Só que deu certo e Sonic se tornou um rival à altura do encanador, chegando a ameaçar seu posto como símbolo dos jogos. O ouriço azul logo conquistou uma legião gigante de fãs, esquentando ainda mais a Guerra dos 16-Bits, como é conhecida a disputa comercial entre a Nintendo e a Sega na década de 90.
Mas uma mascote estilosa não é o suficiente. Será que esse jogo merece ser considerado um dos maiores clássicos da história?
Vamos correr pra ver!
A história é lendária, mas sempre tem um noob que não a conhece, então vamos a ela.
Sonic vivia pacificamente na South Island, um típico paraíso, cheio de animais fofinhos e paisagens bonitas.
Mas então, eis que surge o Dr. Ivo Robotnik (Dr. Eggman na versão japonesa), um cientista louco que, pra variar, quer dominar o mundo. Por isso, ele decide procurar as 6 Esmeraldas do Caos, jóias de poder incomensurável, que dariam poder ilimitado a quem as possuísse. Para tornar a busca mais fácil, ele decide transformar os animais da ilha em robôs escravos para que busquem as jóias para ele.
Claro que isso deixa Sonic pê da vida, então o ouriço decide parar os planos do gênio gorducho e parte numa jornada para libertar os habitantes da ilha e encontrar as Esmeraldas primeiro, arruinando os planos do malvado Robotnik.
Esse foi o ponto de partida de uma das maiores rivalidades dos videogames e serviu de base pra praticamente todos os outros jogos da série. Assim como o jogo marcou a estréia de Sonic, também foi a estréia de Robotnik, que se tornou um dos maiores vilões da história.
E antes que alguém me corrija, eu sei que existem 7 Esmeraldas do Caos. Mas nesse primeiro jogo, eram apenas seis. A sétima surgiu no jogo seguinte, Sonic the Hedgehog 2.
Os gráficos são incríveis. São bem coloridos e desenhados. Eles se assemelham a labirintos, dando ao jogador várias maneiras de prosseguir na fase. Eles também foram bem detalhados, o que eu, pessoalmente achei incrível. Os loops e as molas acrescentam ainda mais brilho ao jogo. O cenário da fase, então, especial é considerado um marco gráfico.
A animação é bem feita. Como a principal habilidade do Sonic é a corrida, eles não podiam vacilar nesse aspecto. E eles conseguiram fazer um ótimo trabalho. Não há nenhum problema durante o jogo, já que ele se resume a você correr que nem um louco. Até os inimigos foram bem-feitos, mesmo que não haja aquela variedade. Eles não deixaram nada a dever no aspecto gráfico aqui.
A música, então, nem se fala. A trilha desse jogo foi composta por Masato Nakamura, mas não se preocupe se você não o conhece. Ele faz parte de um grupo de J-Pop popular, Dreams Come True, e compôs as músicas desse jogo e da sequência. Graças a isso, ganhamos algumas das músicas mais icônicas dos jogos, como a da primeira zona Green Hill. Se você não conhece essa música..., tenho peninha de você. A única música que me irrita é a da fase especial. Não sei se é porque eu fico nervoso, tentando sair dela com a Esmeralda, mas a música te irrita de verdade.
A jogabilidade é incrível de simples. Tudo se resume a correr e pular. Legal, não?
A progressão é lateral, ou seja, da esquerda pra direita e vice-versa. Claro que há uma infinidade de obstáculos, mas nada que te faça entrar em desespero.
Há seis zonas no jogo, cada uma se divide em três "atos". Nos dois primeiros atos, você só têm que chegar ao final da fase tranquilamente. No terceiro ato, você enfrenta Robotnik em uma de suas invenções. Porém, cada zona é única e elas não facilitam sua vida, principalmente a quarta. Incontáveis jogadores foram traumatizados pelas passagens na água.
As batalhas são bem simples. Se trata apenas de aprender o padrão de ataque, o que é feito rapidamente. A única batalha complicada é a da quarta zona, na qual você não tem que derrotar o chefe e sim desviar de vários obstáculos, isso antes que a água te alcance, já que não tem bolhas pra recuperar oxigênio. Agora eu sei porque Sonic é hidrofóbico. E muitos jogadores concordam comigo.
Além de enfrentar os robôs e obstáculos, você também enfrentará o tempo. Como esperado num jogo baseado em velocidade, você tem que correr contra o tempo. Quanto mais rápido você for, mais pontos você ganha.
Barra de energia não rola aqui. Se você conhece, sabe como funciona. Há vários anéis dourados espalhados pelos atos da zona. Se você não quiser morrer de bobeira, pegue-os. Se você sofrer algum dano mesmo com os aneis você não morre. Claro que espinhos, abismos e apertos te matam na hora.
Lembram-se das Esmeraldas? Elas são um ponto-chave nesse jogo. Se você chega ao final dos dois primeiros atos de cada zona com 50 ou mais anéis e pula na hora certa, você tem acesso a uma fase especial. Nela, você tem que pegar a esmeralda sem cair nas bolas que te mandam de volta pro jogo. Se você conseguir as seis, você libera o final bom do jogo, no qual elas ciam novas plantas na ilha.
Concluindo, sim, ele deve ser considerado um clássico eterno. A jogabilidade inovadora, a história bem-montada e os gráficos estupefantes contribuíram pra esse jogo entrar na história. Além disso, marcou a estréia da "mascote de atitude", o que mudou os videogames pra sempre.
Essa semana não tem nenhuma pista, pois ainda não sei de qual jogo vou falar semana que vem. Só sei que será um jogo de merda.
Por hoje é só, pessoal!
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