domingo, 8 de maio de 2011

Alex Kidd in the Enchanted Castle


Por favor, não se assuste com a imagem. O jogo sobre o qual vou falar hoje, apesar dessa capa abominável, não tem nada a ver com ela. Alguém devia dar um toque na Sega. A maioria das capas mais feias dos games é dela. Mas não vou falar de capas e sim do jogo.

Pra quem tem menos de 15 anos, Alex Kidd (o nome do menino feio) foi um dos ícones dos games dos anos 80 e chegou perto de ser mascote da Sega, antes de perder pra um ouriço azulado que sei que você conhece. Se você não conhece...    dó de você.

Alex Kidd in the Enchanted Castle é um dos seis jogos dele e o único do Mega Drive, sendo lançado em 1989 pela Sega. Apesar de já ter visto ele antes, finalmente tive a chance de jogá-lo e terminá-lo.

Vamos ao castelo então.


A história não é tão ruim. Alex vive no planeta Aries, governado por seu irmão, Rei Igul. Ele vivia tranquilamente até que um dia, ele ouviu um rumor de que seu pai, Rei Thor, ainda estava vivo e vivendo no planeta Paperock. Sem pensar duas vezes, Alex arrumou as malas e partiu para esse planeta em busca de seu pai.

Nâo é uma história grandiosa, mas é interessante. Apesar de haver resgate no meio, como sempre, dessa vez é o pai e não a namorada, o que já é um grande avanço.


O visual é colorido. Beeeeeeeeeem colorido. Às vezes te irrita um pouco, mas você se acostuma aos poucos.
A animação é boa também, sem nenhum trave nem nada do tipo.

Os personagens até que são bonitinhos. Eles foram desenhados naquele estilo bem cartunesco, seguindo o clima alegre do jogo. Existe uma grande variedade de inimigos, que vão desde soldadinhos de chumbo até miniaturas do Jason. Os chefes, apesar de só haver cinco, são bem maiores, mas você só os vê parados.


A jogabilidade é simples, mas bem criativa.

Durante o decorrer das fases, é um típico side-scrolling. Você pode pular e socar inimigos, além de abrir diversos baús de tesouros, que podem conter dinheiro ou itens especiais, dependendo da cor. Mas pra que o dinheiro serve? É aí que o jogo mostra sua originalidade.

O nome do planeta é Paperock, certo? Ele recebeu esse nome por que seus habitantes são fanáticos por jankenpô! Sabe, pedra-papel-tesoura! Então, pra ganhar alguns itens e derrotar os chefes, você tem que ganhar uma rodada de jankenpô. É só você escolher qual sinal você quer jogar e torcer pra ganhar. Você precisa do dinheiro para apostar nas partidas pelos itens, enquanto que os chefes jogam com você de graça.

O único problema é a movimentação do Alex. Ou o cara tomou um banho de graxa ou o planeta é coberto por gelo! Ele não para de deslizar, parece uma daquelas irritantes fases de gelo. E num jogo que pede uma movimentação rápida, deslizar não ajuda na hora da briga. Além do quê, quando você pula, você não sabe se está pulando ou pulando e atacando ao mesmo tempo. Todos esses fatores causam desequilíbrio na dificuldade, o que pode frustrar bastante.


Concluindo, é um jogo bom e divertido, perfeito para se ocupar tempo. Os defeitos podem te irritar, mas você se acostuma rápido com eles. Eu também acho que o final pode te pegar de surpresa, mas pra saber, só jogando.

Agora de salvar a família e a namorada. Semana que vem, é hora de salvar o mundo. Pra variar.

Por hoje é só, pessoal!

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