Nota: eu escrevi esse texto na época do carnaval, mas sou preguiçoso demais pra fazer alterações no texto. Depois desse post, voltarei ao ritmo normal de postagens.
E é carnaval, minha gente. A festa preferida de 11 entre 10 brasileiros, aquela semana em que tudo é permitido. Muitas histórias de vida (leia-se vergonhas alheias incomensuráveis) se originam nessa festa. Ela é famosa no mundo inteiro e é uma parte forte da nossa cultura, a ponto de que o ano realmente começa só depois dela.
Mas tô pouco me lixando pra tudo isso.
Sparkster é um jogo de plataforma lateral lançado pela Konami em 1994 para o SNES. O jogo é um spin-off da série Rocket Knight Adventures, para o Mega Drive, que conta a história de um cavaleiro gambá armado com um foguete nas costas e uma espada na mão para proteger seu reino e seu mundo.
Será que ele tem o que se precisa para derrotar o mal?
O jogo se passar no Reino de Eginasem, uma terra habitada por gambás. Eginasem é o típico reino de um jogo, calmo, tranquilo, alegre e colorido, com habitantes felizes e de bem com a vida,o lugar ideal pra se morar.
Até que, um dia, MAL cai sobre o reino. Eginasem é atacado pelo Generalissimo Lioness, líder de um exército de lobos amarelos. Espalhando o caos pela terra, eles sequestram a Princesa Flora (O RLY?) e começam uma campanha pelo domínio do pobre reino, que não possui mais nenhuma esperança.
Mas eis que surge Sparkster, um Cavaleiro Foguete, que parte numa jornada para acabar com o exército dos lobos amarelos e destruir os planos de Lioness e seus servos. Ele terá que enfrentar também seu rival e também Cavaleiro Foguete Axel Gear, que decide se juntar ao lado do mal.
A história se retém ao básico mesmo, com a velha história de um mal que ataca o reino e leva a princesa embora, cabendo a um herói salvar o dia. A única diferença é que o herói é um caveleiro com um foguete nas costas, o que é muito foda, ao invés de um italiano acima do peso.
Posso estar ezagerando, mas pra mim, os gráficos não chamam atenção.
Claro, eles são legais e coloridos, mostrando o poder do Super Nintendo, mas me parecem tão básicos. Eles não são repetitivos, pelo contrário, são incríveis e muito bem feitos, sem nenhuma falha que eu possa ter percebido. Acho que o problema é comigo mesmo.
Os personagens foram bem-construídos. Sparkster é ágil e rápido, ainda mais com o fator foguete, que deixa tudo ainda mais rápido. Os lobos amarelos são os típicos bucha-de-canhão, mas são bem construídos. Os chefes também são fantásticos.
A trilha sonora é incrível. É heróica e transmite bem toda a sensação de aventura que o jogo dá. Mas alguns ainda podem achá-la meio genérica. Eu pessoalmente gostei.
O jogo é um side-scroller com elementos de plataforma basicamente, só que com foguete. E como em todo o jogo do tipo, seu objetivo é chegar até o final de cada estágio, derrotando todos os inimigos pelo caminho.
Agora é hora de enfatizar o foguete. Sparkster pode usar o foguete de diversas maneiras. Ele pode usá-lo no ataque, lançando um ataque de energia pela sua espada. O ataque é de curto alcance e só funciona em um inimigo, mas ele é eficiente.
O foguete não serve só pra atacar, mas também pra te dar propulsão também. Ao deixar a barra de potência carregada no máximo, é só escolher a direção e se preparar pra voar que nem jato. Você pode usar essa habilidade especial tanto pra atacar quanto pra chegar a pontos inalcançáveis normalmente, além de poder quebrar paredes e barreiras.
Há diversas jóias pelo cenário. Elas tem a mesma função que as moedas do Super Mario, pois se você coletar 100, ganha uma vida extra. E vai por mim, elas são importantes.
O jogo possui uma dificuldade descabeladora, pois não perdoa o menor erro. Um ataque mal-usado ou um errinho de estratégia pode te tirar muita vida, e essa vida será muito necessária para se enfrentar os chefes, que também não facilitam em nada sua situação. E se quiser fazer o melhor final, terá que jogar na dificuldade máxima, pois cada dificuldade te permite chegar a um ponto da história, com o nível Hard encobrindo toda a história.
Sparkster é um bom jogo, com uma boa história, jogabilidade ágil e visual bem-feito, mas a dificuldade insana complica a situação. Mas não deixa nada a ver para os jogos do Mega Drive.
Pois bem, estou de volta. Tentarei manter o ritmo de postagens da melhor maneira possível, começando no próximo fim de semana. Farei o melhor possível, mas preparem-se mesmo para o mês de abril, pois aí sim o bicho vai pegar.
Por hoje é só, pessoal!