quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Daze Before Christmas


Jingle bell, Jingle bell, acabou o papel...

Ah, o Natal. Sem dúvida alguma, é a data mais esperada do ano. Nenhuma feriado, nem mesmo o Carnaval, pode superar essa data tão especial, pois seu significado é muito grandioso. Afinal, é o aniversário do homem que nos salvou dos pecados, Jesus. Claro que ele meio que perde no meio dos presentes e das comidas, mas ele não some, de jeito nenhum.

Uma das figuras mais icônicas é o nosso querido Papai Noel. A figura dele é inspirada em Santo Nicholas, conhecido por dar presentes para os necessitados, e sua história foi se transformando com o passar dos anos, até se tornar o bom velhinho que dá presentes pras boas crianças na noite de natal como o conhecemos hoje.

Daze Before Christmas é um dos poucos jogos a ter como protagonista o bom velhinho. Criado pela Funcon e lançado pela Sunsoft em 1994, veio primeiro para o Mega Drive, ganhando uma versão para o SNES tempo depois. É um dos poucos jogos com tema natalino a ter um lançamento comercial.

Pois bem, vamos ver no que o Papai do Mel se meteu desta vez.


Nossa história com Papai Noel se preparando para a noite de Natal. Até aí, tudo bem, ele só está cumprindo com sua obrigação.

Mas o mal está a espreita. Uma liga de vilões formada pelo Evil Snowman, Louse the Mouse, o Timekeeper e Mr. Weather está decidida a arruinar o Natal e acabar com a alegria de todas as crianças do mundo.

Enquanto o Papai Noel dormia, seus planos foram roubados, os elfos foram capturados e empacotados e os brinquedos foram transformados em servos malignos. Agora o bom velhinho deve correr contra o tempo para salvar seus ajudantes, derrotar os vilões, coletar os presentes e ainda entregá-los os  nos lares ao redor do mundo. A corrida para salvar o Natal começou.

Convenhamos, o plano foi bom e até criativo. Geralmente, quando o Natal está em perigo, o Papai Noel também está e alguém tem que salvá-lo. Dessa vez, é ele que tem que correr atrás. Até que é maneiro ver o velho pôr a mão na massa pra variar. E ele definitivamente não está pra brincadeira.


Os gráficos são definitivamente natalinos. Toda a aparência foi feita pra lembrar que o tema deste jogo é o Natal.

Os cenários são ótimos e bem desenhados. Há muitos ambientes diferentes aqui, apesar deles parecidos, mudando um ou outro detalhe, mas mesmo assim, é incrível. Desde a casa do Papai Noel até os céus da Terra, passando por fábricas, cavernas e construções antigas. O velho passa por de tudo um pouco para garantir que a chama do consumismo continue acesa.

O elenco é bem básico. É formado pelo Pai Natal, os elfos, os vilões da história e seus lacaios, além do "Anti-Noel". Os sprites são legais e bem animados. O Pai Natal está numa versão mais fofa dele mesmo, enquanto os elfos são praticamente parte do cenário. Existem inúmeros tipos de inimigos aqui, na sua maioria brinquedos com vida, mas há também pinguins, ratos eletrificados e muitos outros. Os vilões são os gigantes por aqui, sendo maiores que os demais. E o Anti-Noel é justamente o que deve ser, uma versão invertida e maligna do Papai Noel.

A trilha sonora, apesar de natalina, não é nada genérica. Ela é bem animadora e divertida, ao invés de canções de natal. Minha faixa favorita é a do Anti-Noel. Pena que ele se manifesta por alguns segundos, pois seria maneiro uma versão extendida dela.



O jogo é uma simples side-scroller dos anos 90, o gênero dominante da época. Não foi muito inovador, mas o tema natalino foi bem usado no jogo.

O jogo possui 24 fases, dividas em quatro segmentos de 6 fases cada. Cada segmento possui 4 fases normais, uma batalha contra o chefe e uma fase bônus, onde você sobrevoa um país e vai jogando os presentes nos chaminés por aí.

Nas fases normais, tudo é simples. As fases são de progressão lateral. Você pode pular e lançar um tiro mágico. Para saber sua situação, olhe o número de chapéus que você tem. eles servem como medidor de energia. Você pode ter no máximo cinco. Se perder todos ou cair num buraco, perde uma vida.

O tiro mágico aqui possui duas funções: transformar um inimigo em um presente e abrir outros presentes, que podem conter bombas, mais inimigos, chapéus que restauram energia e sinos de checkpoint.

As fases dos chefes são divididas entre progressão e batalha. Elas são rápidas e simples até. É só questão de saber o padrão de ataque dele. Se você pegar o jeito, a luta será fácil.

Mas a parte mais importante do jogo é a entrega dos presentes. Como eu bem disse antes, com o tiro mágico do Papai Noel, você pode transformar seus inimigos em presentes e coletá-los. Após derrotar um chefe, você vai até um país e começa a jogar presentes nas chaminés com fumaça enquanto desvia de helicópteros.

E antes que eu me esqueça, há um único item disponível, a xícara de café. Não sei como a cafeína tem tamanho poder, mas ao tomar essa xícara, Papai Noel se transforma no Anti-Noel, a versão maligna de si mesmo. A transformação dura 10 segundos e você é invencível. Porém você destroi os inimigos ao invés de transformá-los em presente e também não pode abrir os outros.


Daze é um ótimo jogo. É um dos primeiro jogos que eu consegui zerar, então tem um lugar especial na minha memória. Recomendo fielmente a aqueles que querem entrar no espírito de Natal. Não há forma melhor.

Nossa, nunca pensei que isso fosse durar tanto. Se alguém lê essa bagaça, muito obrigado pelo apoio. Espero que vocês tenham curtido meu trabalho esse ano. Preparem-se, pois tenho muitas ideias pro ano que vem. Tantos consoles, tantos jogos, tão pouco tempo...

Enfim, feliz natal, feliz ano novo e que 2012 seja um ano fantástico pra todos vocês. E pro ano que vem, vamos começar com a maior caçada gamer da história, com um prêmio de 150 mil dólares em jogo. Não estou brincando.

Por esse ano é só, pessoal!

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