domingo, 29 de maio de 2011

Gradius


E não é que eu sumi de novo? Mas eu tenho uma desculpa melhor dessa vez: semana de provas. Meu cursinho põe as provas tudo na mesma semana, além de vários trabalhos. Mas dessa vez, pretendo recompensar vocês com uma dose dupla de jogos, o que é sempre bom.

A propósito, FELIZ DIA DA TOALHA pra todos. Pra quem não sabe, 25 de maio é o Dia do Orgulho Nerd, que é comemorado com o Dia da Toalha, em homenagem ao escritor Douglas Adams, Dia da Guerra nas Estrelas, porque o primeiro filme estreou nesse dia (daí a escolha desse dia) e o Glorioso 25 de Maio, pra aqueles que leem a série Discworld. Esse também foi, por incrível que pareça, o dia em que meus pais se casaram! E adivinhem o que o filho deles se tornou?


Mas chega de delongas, senão é capaz de eu ficar o texto inteiro falando sobre esse fantástico e sensacional dia.

Gradius foi um jogo de Shooter horizontal (jogo de navinha) lançado em 1985 pela Konami para os arcades e adaptado para o NES no ano seguinte. O jogo possui uma estrutura bem interessante e é considerado um daqueles clássicos eternos, gerando várias continuações e até mesmo uma paródia, além de ter introduzido o Konami Code. Mas será que vale a pena jogá-lo?

SHOOT THE CORE!!!


O jogo narra as aventuras do piloto James Burton e a espaçonave transdimensional Vic Viper numa batalha contra os Bacterianos pra salvarem seu mundo, o planeta Gradius (coincidência?).

Só pra constar, eu não sabia da história do jogo, tirei os nomes da Wikipédia (Deus abençoe esse site). O jogo não tem nenhuma narração ou coisa do tipo, você já começa atirando pra tudo quanto é lado.


O visual é competente. A nave e os inimigos são bem desenhados, mas não há uma variedade muito grande de inimigos.

A animação é boa também. E os controles são na medida certa, eles não te atrapalham e são bem eficientes.

Só tem um detalhe que me incomodou um pouco. Não sei se é defeito do emulador ou do jogo, mas quando há inimigos próximos na tela, ela começa a piscar estranhamente, como uma TV com defeito, o que pode te irritar um pouco, principalmente naqueles momentos cruciais.

A música não é das mais empolgantes, apesar de serem legais. Acho que a única que vai ficar gravada na sua mente é a das partes entre os ambientes.


A jogabilidade é básica. O plano de vista é horizontal, então você pode se mover nas em oito direções, o que te dá uma certa liberdade, mas não aproveite muito, pois há vários obstáculos, então já sabe: errou, morreu. Obviamente, você pode atirar e tem um arsenal de power-ups à sua disposição, mas que funcionam de uma maneira diferente.

O sistema de power-ups é bem legal e prático, se tornando uma das características da série. Chamado de Power Meter, funciona assim: no fundo da tela há uma barra, formada por quadrinhos, cada um representando um power-up diferente. Quando você pega um item especial, você destaca um desses quadradinhos e ao apertar B, você ativa o power-up correspondente. Se você quiser os outros, você coleta os itens e repete o processo, até você alcançar o máximo. Simples, não?

A progressão do jogo também é curiosa. Não há uma delimitação de fases, você segue normalmente e passa por ambientes diferentes, que representam os estágios dos jogos, mas não há nada que te avise que você mudou de fase. Quando eu joguei pela primeira vez, achei que a primeira fase nunca fosse acabar.

Ao contrário da maioria dos jogos do estilo, os chefes são fáceis. Digo, são muito fáceis, é só desviar e atirar. O chefe final, então, é o mais fácil que eu já vi. Ele simplesmente não reage. Sério, é só atirar, não tem nenhum tipo de barreira nele nem nada do tipo. Quem complica sua vida mesmo são os ininmigos, esses sim são complicados, prepare-se para por seus reflexos em dia com esse jogo. Sorte que há um código que pode salvar sua pele, o Konami Code, o cheat mais famoso da história dos jogos.

O Konami Code foi criado por Kasuhisa Hashimoto, que estava desenvolvendo a versão do jogo para o NES. Achando que o game era muito díficil para se jogar enquanto o testava, ele criou um cheat code (aqueles códigos de trapaça, que nem GTA) que dava ao jogador todos os power-ups do jogo já de cara, só que o espertão esqueceu de remover o código antes de entregar a versão final do game.
Consequentemente, jogadores descobriram o código e começaram a divulgá-lo. O código, então, se tornou uma lenda dos games, sendo usado nos mais variados jogos, sendo o mais famoso Contra. Ele também já foi referenciado em diversos textos, filmes e musicas realcionadas a games e serve de Easter Egg em diversos sites.

E só mais um detalhe: ele nunca acaba. Depois que você derrota o chefe final, você só vê um Congratulations na tela e o jogo recomeça automaticamente.


Resumindo, sim, vale a pena jogá-lo. O jogo exige um pouco de você, mas depois que você se acostuma com a mecânica, fica tudo de boa. Claro que você pode ficar decepcionado com a facilidade dos chefes, mas a chuva de tiros que você vai tomar até chegar a eles vai te fazer esquecer isso rapidinho.

Enfim, esse é o primeiro dos dois jogos dessa dose dupla. O próximo na fila é, bem... não muito convecional. Mas acho que vocês vão curtir. Uma dica: também é um shooter.

E lembrem-se: a resposta para a Pergunta Fundamental da Vida, do Universo e Tudo Mais é 42.

Por hoje é só, pessoal!

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